sábado, 1 de dezembro de 2018

Nossos Youtubers

Agora nós temos também um canal no Youtube!!!

Confira o vídeo dos alunos dos terceiros anos sobre as pesquisas do ano de 2018! Se inscreva no nosso canal para acompanhar as novidades e não se esqueça de curtir e compartilhar os nossos vídeos!!!

Parabéns Eliza, Emanuel, Nicolas, Maria Eduarda, Lívia, Filipe, Lavínia e Vitor!!!

Eliza e Emanuel - Fungos e bactérias:



Lívia e Filipe - Magnetismo:




Maria Eduarda e Nicolas - Extinção:



Lavínia e Vitor - Extinção dos dinossauros:









quinta-feira, 18 de outubro de 2018

POR QUE FEVEREIRO TEM 28 OU 29 DIAS?



(quando é ano bissexto e ele ganha um dia extra)

Entenda

A terra demora 365 dias, mais aproximadamente 365 dias 5 horas, 48 minutos e 48 segundos para dar uma volta completa em torno do sol. No calendário, a cada 4 anos, é feito um ajuste somando mais um dia ao ano, correspondente a essas horas a mais (daí o mês de Fevereiro ter 28 ou 29 dias), sendo que este ano se denomina bissexto.

O QUE É ANO BISSEXTO?
Um ano bissexto é um ano com 366 dias em vez de 365. A cada 4 anos acrescenta-se um dia, que fica no final do mês de fevereiro. Esse dia é acrescentado porque no final de 4 anos somando essas horas a mais teremos mais um dia, assim ao somar mais um dia no calendário ao final de 4 anos esse problema está resolvido.

POR QUE FEVEREIRO FOI ESCOLHIDO?
Na época antiga, quando o ano foi dividido em meses, o mês de fevereiro era considerado um mês de má sorte, por isso foi escolhido para ter menos dias que os outros meses.

Bússola

A BÚSSOLA

A bússola é considerada uma das maiores invenções da humanidade, também chamada de bússola magnética, é um objeto utilizado para orientação geográfica.
Durante muito tempo esse instrumento foi utilizado na navegação como forma de localização.

Como Funciona a Bússola?

Por meio de uma agulha magnetizada colocada de maneira horizontal, a bússola é um objeto capaz de localizar os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste).
Ela atua sob o magnetismo terrestre, sendo atraída para a direção dos polos do planeta.
A agulha, suspensa pelo centro de gravidade, gira de acordo com os movimentos realizados.
Note que ela aponta sempre para o polo norte magnético da Terra. Isso porque o planeta funciona como um enorme ímã que exerce força de atração nessa direção.

Você sabia?

Com alguns objetos simples você pode construir uma bússola caseira de baixa precisão. Basta ter um ímã, uma agulha, um pedaço de isopor (ou cortiça), uma fita adesiva e uma vasilha com água.

Para magnetizar a agulha basta esfregá-la durante alguns segundos no ímã. Por conseguinte, prenda a agulha no isopor ou na cortiça por meio da fita adesiva.

Veja:


ACOMPANHE O PRÓXIMO VÍDEO E VEJA O QUE ACONTECE QUANDO APROXIMAMOS UM IMÃ DA BÚSSOLA:



O IMÃ

Forças magnéticas

Por meio dos experimentos, constatou-se que o imã tem a propriedade de atrair certos materiais. Essa propriedade é denominada de magnetismo.
A força magnética do imã atua sobre certos metais como o ferro, o níquel e o cobalto, isto é, sobre os materiais denominados ferromagnéticos. Nem todos os metais são ferromagnéticos. Os metais das medalhas olímpicas, por exemplo, o ouro, a prata e o cobre não são atraídos pelos imãs.


https://www.sobiologia.com.br/conteudos/oitava_serie/eletricidade8.php

https://www.todamateria.com.br/bussola/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Jornal Joca

O JOCA É UM JORNAL VOLTADO PARA JOVENS E CRIANÇAS EM VERSÃO IMPRESSA E ONLINE. NÃO PERCA TEMPO, CLIQUE PARA CONFERIR!!!



quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Os candangos e a construção de Brasília


Trabalhadores e pioneiros

Nordestinos e nortistas em sua maioria vinham atraídos pela chance de um novo começo

Em 1957 chegaram ao local da futura capital os primeiros trabalhadores: uma massa humana de diferentes origens e características sociais que, mesmo sem garantia de conforto ou de bem-estar, dispunha-se a trabalhar para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
De acordo com o censo daquele ano, esses 256 primeiros migrantes procediam, na maioria, do Norte e do Nordeste do país. Eram os primeiros “candangos”, como ficaram conhecidos aqueles trabalhadores pioneiros, que vinham atraídos pela possibilidade de um novo começo e novas oportunidades. Saíam da terra natal com uma mala e pouquíssimo dinheiro — às vezes nem isso, só com a roupa do corpo — e lotavam a carroceria dos caminhões para viajar 45 dias em estradas precárias, de terra batida, até o local demarcado para a construção de Brasília, onde só havia mato e poeira.


Caminhão de operários passa próximo ao futuro prédio do Congresso Nacional, em 1959. (Foto: Mário Fontenelle/Arquivo Público do DF)

Ao chegar ao Planalto Central, o candango era encaminhado ao Instituto de Imigração e Colonização (Inic), órgão da Novacap responsável pela triagem dos operários. Lá, ele obtinha seu cartão de identificação (necessário para circular nos acampamentos) e era designado para trabalhar numa das construtoras ou na própria Novacap, onde sua carteira de trabalho era assinada — geralmente, pela primeira vez. Após o fichamento, o migrante era conduzido ao almoxarifado, onde recebia colchão, cobertor e travesseiro. Em seguida, podia fazer uma refeição na cantina do acampamento da construtora contratante ou num dos restaurantes administrados pela Nocavap.
Os serventes eram alojados em grandes galpões. Já os mestres de obra dormiam em pequenos quartos de madeira.
O cotidiano dos trabalhadores de Brasília era duro. Os operários trabalhavam das 6 horas da manhã até o meio-dia, faziam um intervalo de uma hora e depois encaravam novo turno até as 18 horas. Em alguns casos, trabalhavam 14, 15, 16 horas por dia. O salário era pago por horas trabalhadas, e, para aumentar seus rendimentos, muitos faziam serão. Como testemunhou um candango:
“Eu pegava empreitada de 200 horas e com dois dias eu dava ela pronta, dois dias e duas noites. Trabalhava dois dias e duas noites direto assim. Parava, só parava pra almoçar, e à meia-noite tomar o café, o lanche. Aí baixava eu, minha pá e minha picareta e não queria saber”.
Outro candango recorda:
“Nosso lazer era esse: contar história do passado, das pessoas que a gente tinha deixado na terra da gente. Cada um contava a sua história”. O lazer? Quase ninguém nessa época tinha lazer. Aqui não tinha lazer. Aqui tinha que ser igual porco: comer, trabalhar e dormir. […] o ânimo era o melhor possível, o pessoal animado, todo mundo atrás do seu eldorado, não é? Foi muito bom, foi uma época assim, que as amizades da época, era uma amizade, a gente via que tinha, mais sincera, não é?... Eu achei muito bom, isso de ter vindo para Brasília. Talvez se tivesse que começar tudo de novo eu repetiria isso. Mesmo já sabendo de todo o sofrimento que passei.”

 

Os acidentes de trabalho ocorriam com frequência, e os operários eram atendidos no hospital geral, construído perto da Cidade Livre e chefiado pelo primeiro médico da cidade, Édson Porto, que viera de Goiânia. Mais tarde foi construído o Hospital Distrital, hoje HDB, e para lá iam os candangos acidentados. O serviço de ortopedia, chefiado pelo médico Campos da Paz, deu origem à futura Rede Sarah.
Muitos trabalhadores morreram, entre eles dois operários soterrados durante a construção da Universidade de Brasília. No local do acidente foi construído o auditório que hoje se chama “Dois Candangos”.

APRENDA MAIS:


Migração: Movimentação de entrada (imigração) ou saída (emigração) de indivíduo ou grupo de indivíduos, em busca de melhores condições de vida Essa movimentação pode ser entre países diferentes ou dentro de um mesmo país.

Migrante: pessoa que migra, que muda de uma região ou de um país para outro, para  se estabelecer, geralmente por motivos económicos ou sociais.


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

As borboletas


Como nascem as borboletas?

O ciclo de vida das borboletas se inicia quando uma fêmea bota seus ovos nas folhas. Dos ovos nascem as lagartas, que com o tempo criam uma proteção chamada pupa, ou casulo e desse casulo sai uma linda borboleta.

Veja abaixo os detalhes:


Depois de um tempo, que varia conforme a espécie, nascem pequenas larvas, também chamadas de lagartas, que comem bastante e crescem.

 Aos poucos, elas produzem uma substância que endurece em contato com ar e criam uma proteção chamada pupa, onde ficam sem se mexer ou comer. 

Essa fase serve para que aconteça a metamorfose: a forma do corpo muda e surgem lindas borboletas.

Primeiro vôo

Ao saírem da pupa que se formou durante seu desenvolvimento, as asas das borboletas estão úmidas e amassadas. Para conseguir levantar vôo, elas precisam esticá-las e deixá-las secar. 

Tudo tem de ser rápido porque, se as asas secarem na posição errada, não vai ser possível sair do chão. Depois disso, as borboletas estão prontas para passear pelas flores, se reproduzir e botar novos ovos.

O que as borboletas comem?

Borboletas se alimentam do néctar das flores e costumam escolher as mais coloridas para almoçar porque as enxergam melhor. Então, pousam e desenrolam a língua, que se parece com uma tromba, para alcançar os depósitos de néctar espalhados pela planta. Entre um lanche e outro, elas voam por jardins e espalham os grãos de pólen que ficaram grudados em seu corpo. Assim, ajudam na reprodução de mais flores. Há borboletas que não se alimentam do néctar das flores? Elas comem outras coisas, como frutas que estão no chão das matas.




Onde as borboletas dormem?

Borboletas não dormem, elas apenas repousam para recuperar as energias gastas na procura por alimento.

Quanto tempo vivem as borboletas?


Borboletas vivem entre duas semanas e dois meses.


A metamorfose:








segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Lenda da Iara

Lenda da Iara


Personagem do folclore brasileiro, a Iara é uma sereia que vive no rio Amazonas. Sereia é uma criatura que possui metade do corpo de um peixe e metade de uma mulher. Da cintura para baixo ela tem uma cauda, com escamas e nadadeiras; Da cintura pra cima ela tem corpo e rosto de mulher.
A lenda diz que ela é como uma índia: morena, com olhos castanhos e cabelos longos, lisos e escuros, que vão até a cintura e cobrem os seios dela, já que ela não usa roupa. O nome Iara também tem origem no dialeto dos índios, e significa “aquela que vive na água”.

A lenda folclórica da Iara

A Iara é considerada pelo povo como a mãe d’água, pois segundo a lenda, a Iara é uma criatura extremamente bela, e quanto os pescadores vão para o rio pescar ela os encanta. Os pescadores ficam hipnotizados com a beleza da Iara.
Especialmente nas noites de lua cheia a Iara se torna uma conquistadora, fica em cima de pedras e encostas do rio, e começa a se exibir para os pescadores, mostrando toda sua beleza, sua excêntrica cauda de peixe, e hipnotizando-os com seu canto. Hipnotizados, os homens acabam seguindo a Iara para o fundo do rio.
Dizem que ela atrai os homens para o rio apenas para se casar com eles, porém, eles acabam morrendo afogados, pois não têm metade do corpo peixe como ela para aguentar ficar em baixo d’água, e como estão hipnotizados não conseguem ir em bora do rio.
A lenda diz que são poucos homens os que conseguem fugir da Iara e voltar para casa, e mesmo assim, esses poucos que conseguem voltar acabam enlouquecendo por causa do canto da sereia, e apenas um ritual feito com um Pajé (chefe religioso dos índios) poderá libertá-lo do encanto pela Iara.

História de como surgiu a Iara

Dizem os índios que Iara era uma índia guerreira muito bela, e seus irmãos tinham muito ciúme dela, pois seu pai a elogiava o tempo inteiro. Eles então bolaram um plano para matar a irmã, mas por sorte Iara ouviu tudo e matou eles primeiro.
Depois de matar os irmãos Iara fugiu pela floresta, mas seu pai a perseguiu até conseguir captura-la, e como punição a jogou no rio Solimões, que fica na Amazônia. Mas os peixes do rio ficaram com pena dela e a salvaram. Como era noite de lua cheia, ela acabou se tornando uma sereia.

Lendas de folclore não são verdadeiras!

Vale lembrar que as lendas e folclores não são verdade, são apenas histórias criadas pelas pessoas – principalmente pelos índios. A Iara não existe, mas muitos índios acreditam que ela exista sim, e têm tanto medo dela que nas noites de lua cheia não chegam nem perto do rio, para não serem hipnotizados e não morrerem afogados.

Fonte: https://www.estudokids.com.br/lenda-da-iara/

terça-feira, 14 de agosto de 2018

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Contribuição dos outros povos para a cultura brasileira


Contribuições para a cultura brasileira

PORTUGAL

Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa
A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões. As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses.
Além destas, vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore brasileiro, são de origem portuguesa a crença em seres fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas lendas e jogos infantis como as cantigas de roda.
Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses. Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva.
Alguns pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.
De maneira geral, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução no Brasil colônia dos grandes movimentos artísticos europeus: renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo.
Assim, a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e artes decorativas no Brasil colônia denotam forte influência da arte portuguesa, por exemplo nos escritos do jesuíta luso-brasileiro Padre Antônio Vieira ou na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de muitas igrejas coloniais. Essa influência seguiu após a Independência, tanto na arte popular como na arte erudita.

ITALIA


A imigração italiana para o Brasil foi um dos maiores fenômenos imigratórios já ocorridos.
Das inúmeras contribuições dos italianos para o Brasil e à sua cultura, destacam-se:

* Introdução de elementos tipicamente italianos no catolicismo de algumas regiões do Brasil (festas, santos de devoção, práticas religiosas).
* Diversos pratos que foram incorporados à alimentação brasileira, como o hábito de comer panetone no Natal e comer pizza e espaguete freqüentemente (principalmente no Sudeste), além da popular polenta frita.
* O sotaque dos brasileiros (principalmente na cidade de São Paulo, o sotaque paulistano), na Serra gaúcha, no sul catarinense e no interior do Espírito Santo.
* A introdução de novas técnicas agrícolas (Minas Gerais, São Paulo e no Sul).
* A criação do time Palestra Itália em 1914 com o intuito de aproximar e unificar os imigrantes italianos que viviam na cidade de São Paulo. Mas por ocasião da segunda guerra mundial, o time foi forçado a mudar o seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras sob pena do clube perder todo o seu patrimonio físico. Isso por imposição da ditadura Vargas após declarar guerra contra a Itália, sendo criminalizado no Brasil qualquer manifestação cultural italiana.
 

ALEMANHA
A imigração e a colonização alemã no Brasil tiveram um importante papel no processo de diversificação da agricultura e no processo de urbanização e de industrialização, tendo influenciado, em grande parte, a arquitetura das cidades e, em suma, a paisagem físico-social brasileira.
O imigrante alemão difundiu no Brasil a religião protestante e a arquitetura germânica; contribuiu para o desenvolvimento urbano e da agricultura familiar; introduziu no país o cultivo do trigo e a criação de suínos.
No domínio religioso, há de se reconhecer a influência dos pastores, padres e religiosos descendentes de alemães..


A vida cultural dos imigrantes também teve um papel importante na formação da cultura brasileira, especialmente no que diz respeito a certos hábitos alimentares, encenações teatrais típicas, corais de igrejas, bandas de música e assim por diante. Exemplo caracterstico é a Oktoberfest, que, a princípio, surgiu como uma forma de manifestação contra as atitudes tomadas pelo Estado Novo ao proibir atividades culturais que identificassem a germanidade. Hoje, ela é uma festa que simboliza a alegria alemã, tendo incorporado, com adaptações e modificações, a gastronomia, a música, a língua alemãs.
PAISES ESLAVOS

Os povos eslavos, em sua maioria poloneses, formaram a maior corrente imigratória no estado do Paraná. 
Entre 1869 e 1920, estima-se que 60.000 poloneses entraram no Brasil, dos quais 95% estabeleceram-se no Paraná, nas colônias de Mallet, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Irati e União da Vitória e na região de Curitiba. Em menor quantidade, rumaram para o interior dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 
Os imigrantes eslavos se dedicaram principalmente à agricultura com plantações de milho, feijão, repolho, batata, etc. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas no Paraná. Trouxeram consigo um modelo de carroça tipicamente eslava, utilizada até hoje no Paraná para o transporte de materiais e de produção agrícola.



PAISES ARABES
Nas últimas décadas, a contribuição cultural dos árabes tem sido mais lembrada pela culinária, embora haja outros campos em que sua presença é marcante.

O aumento das cadeias de fast-food nos grandes centros urbanos aproximou a população do quibe, da esfiha, do tabule e da coalhada seca, antes circunscritos aos restaurantes típicos. A popularização, sobretudo do quibe e da esfiha, fez com que fossem incorporados a outros estabelecimentos de alimentação, como as tradicionais pastelarias chinesas, e mesmo bares e padarias de portugueses e brasileiros.


ESPANHA

Bandeira espanhola. O povo da Península Ibérica representou o terceiro maior grupo de imigrantes que veio para o Brasil
imigração espanhola para o Brasil ocorreu em distintos momentos da história nacional. Durante o período colonial, a inexistência ou constantes disputas de fronteiras claras entre as duas colônias fizeram com que pessoas de origem espanhola habitassem regiões que hoje fazem parte do território nacional.
A maior parcela de espanhóis fixou-se no estado de São Paulo. Eles deslocaram-se para trabalhar nas fazendas de café do interior do estado paulista.
Poucos foram os que conseguiram acumular capital, sendo que, nos casos em que isso se fez possível, os espanhóis habitavam a cidade, e não o campo.
Compondo principalmente a classe dos colonos e assalariados rurais, bem como a nascente classe operária brasileira, os espanhóis contribuíram com a organização dos trabalhadores fabris. Assim como os italianos, com parte dos trabalhadores espanhóis vieram também as ideologias anarquistas e anarco-sindicalistas que constituíram a principal influência política nos meios operários brasileiros das três primeiras décadas do século XX.
JAPAO

Imagem: Tsuru, arte japonesa feita através de dobradura de papel que é muito popular no Brasil.



Atualmente, o Brasil é o país com a maior quantidade de japoneses fora do Japão. Integrados à cultura brasileira, contribuem com o crescimento econômico e desenvolvimento cultural de nosso país. Os japoneses trouxeram, junto com a vontade de trabalhar, sua arte, costumes, língua, crenças e conhecimentos que contribuíram muito para o nosso país. Além disso, implantaram novas técnicas nos campos brasileiros, trouxeram as suas comidas típicas, a sua religião budista xintoísta e contribuíram de forma expressiva para a formação da mistura que é o povo brasileiro.

Africa

negro africano foi trazido para o Brasil para ser empregado como mão de obra escrava. Conforme as culturas que representavam (ritos religiosos, dialetos, usos e costumes, características físicas etc.) formavam três grupos principais, os quais apresentavam diferenças acentuadas: os sudaneses, os bantos e o malês. (sudaneses islamizados).
Salvador, no nordeste do Brasil, foi a cidade que recebeu o maior número de negros, e onde sobrevivem vários elementos culturais.
São exemplos o “traje de baiana”, com turbante, saias rendadas, braceletes, colares, a capoeira e os instrumentos de música como o tambor, atabaque, cuíca, berimbau e afoxé.
De modo geral, a contribuição cultural dos negros foi grande:
Na alimentação, vatapá, acarajé, acaçá, cocada, pé de moleque etc;
Nas danças (quilombos, maracatus e aspectos do bumba meu boi)

Nas manifestações religiosas (o candomblé na Bahia, a macumba no Rio de Janeiro e o xangô em alguns estados do nordeste).

OS IMGRANTES
 Antonio Rocco. Os Emigrantes. Óleo sobre tela. Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Os italianos, como todos os demais imigrantes, deixaram seu país basicamente por motivos econômicos e socioculturais. A emigração, que era muito praticada na Europa, aliviava os países de pressões socioeconômicas,   além de alimentá-los com um fluxo de renda vindo do exterior, em nada desprezível, pois era comum que imigrantes enviassem economias para os parentes que haviam ficado.

No caso específico da Itália, depois de um longo período de mais de 20 anos de lutas para a unificação do país, sua população, particularmente a rural e mais pobre, tinha dificuldade de sobreviver quer nas pequenas propriedades que possuía ou onde simplesmente trabalhava,quer nas cidades, para onde se deslocava em busca de trabalho.

Nessas condições, portanto, a emigração era não só estimulada pelo governo, como era, também, uma solução de sobrevivência para as famílias. Assim, é possível entender a saída de cerca de 7 milhões de italianos no período compreendido entre 1860 e 1920.