O parasitismo é uma relação ecológica interespecífica (ocorre entre espécies diferentes) onde uma espécie, denominada como parasita, alimenta-se às custas de outra espécie, chamada de hospedeira, causando-lhe prejuízos.
De modo geral, os parasitas não causam aos seus hospedeiros grandes danos, uma vez que sua sobrevivência também depende da sobrevivência destes. Dessa forma, a relação parasitária se equilibra ao longo do tempo, adaptando um organismo ao outro, fenômeno chamado de coadaptação.
Parasitismo entre as plantas
No reino vegetal, destacam-se dois casos de parasitismo: o do cipó-chumbo e o da erva-de-passarinho.
Erva-de-passarinho:
É uma planta superior, daninha, parasita, que ataca geralmente as plantas tropicais as árvores, sugando sua seiva e podendo até causar a morte da planta se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda dos passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes.
Cipó chumbo:
Cipó-chumbo (Cuscuta racemosa) é uma planta parasita encontrada em quase todas as regiões brasileiras; conhecida por vários nomes tais como tinge-ovos, cipó-dourado, espaguete, fios-de-ovos, fios-de-ouro e aletria. Ele é nativo da Mata Atlântica e cerrado.
Ele é conhecido desde os tempos mais remotos na medicina popular para alívio de diversos males, principalmente da digestão. Propaga-se por sementes ou pelos próprios ramos.
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